Queda nas vendas e nos lançamentos no primeiro trimestre de 2023: um panorama desafiador para o mercado imobiliário brasileiro
Recentemente, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) divulgou um levantamento que revela uma queda significativa nas vendas e nos lançamentos imobiliários no primeiro trimestre de 2023. Os números apresentados refletem um cenário desafiador para o setor, com repercussões em todo o país.
No período analisado, foram registradas 72.988 vendas, o que representa uma diminuição de 9,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Surpreendentemente, todas as regiões do Brasil apresentaram queda, exceto o Norte, que registrou um avanço de 6,2% nas vendas.
Quanto aos lançamentos, o total de 48.554 unidades representa uma queda expressiva de 30,2% em comparação com o primeiro trimestre de 2022. Esse é o menor resultado registrado desde o segundo semestre de 2016, evidenciando a magnitude do desafio enfrentado pelo mercado imobiliário.
O presidente da CBIC, José Carlos Martins, aponta que os investimentos privados têm perdido força diante das condições macroeconômicas, especialmente devido à manutenção da taxa de juros em 13,75%, que ele classifica como "absurda". Essa conjuntura tem afetado a confiança dos investidores e a tomada de decisão no setor.
Além disso, é importante destacar que o programa Minha Casa Minha Vida, em fase de reformulação, ainda não conseguiu se recuperar totalmente. No primeiro trimestre deste ano, os lançamentos tiveram uma redução de 41,8%, enquanto as vendas caíram 38,4%.
Embora esses números sejam preocupantes, é fundamental encará-los com serenidade. O mercado imobiliário oferece diversas oportunidades, e é importante estar atento às melhores práticas e estratégias de sucesso. Para alcançar alta performance nas vendas, é necessário acompanhar as tendências e se adaptar às demandas do mercado.
No Brasil, o desejo de ter a casa própria é evidente, principalmente no segmento de apartamentos, que é amplamente preferido por uma parcela do mercado com alto poder aquisitivo. Entre as pessoas que ganham mais de R$ 15 mil por mês, 55% têm preferência por morar em prédios.
Apesar dos desafios enfrentados, o mercado imobiliário apresenta algumas altas generalizadas. De acordo com a Abrainc e a Deloitte, o índice de preço dos imóveis avançou 6,3% em um trimestre e 40% em um ano. No setor de aluguel comercial, foi registrado um aumento de 0,48% em abril, sendo o Rio de Janeiro o estado com os aluguéis comerciais mais caros do país.
Neste contexto, é importante conhecer as técnicas de sucesso utilizadas pelos corretores imobiliários. No podcast Modo Avião, Rodrigo Werneck, CEO e estrategista-chefe da CUPOLA, entrevista Ettore Netto, corretor de imóveis que alcançou sucesso ao adotar estratégias específicas para nichos estratégicos de mercado.
